Governança Corporativa

     O principal produto da fase de "concepção de negócio", quando ainda estamos pensando em como transformar as "Oportunidades de Melhoria" das Experiências de Vida de nossos Consumidores em negócios lucrativos e sustentáveis, é o Plano de Negócios.

         O Plano de Negócios é um documento "vivo' que expressa a dinâmica do negócio,tudo o que for feito no âmbito do negócio precisa estar alinhado ao Plano de Negócios concebido. Ele é simplesmente a principal referência para todas as decisões e ações demandadas pelo negócio. Sendo assim, precisa ser atualizado continuamente, em função do comportamento do ambiente de negócios.

         Infelizmente, a medida que o negócio vai amadurecendo, o Plano de Negócios vai sendo esquecido e muitas vezes "engavetado" fazendo com que as empresas fiquem reféns da competência do seu corpo executivo. Tal prática, tem revelado ser extremamente ineficiente há dezenas de anos.

         No entanto, uma prática de gestão tem se apresentado como a salvação para muitas empresas, empregos e famílias de uma maneira geral, estamos falando de uma unidade organizacional virtual e inteligente, capaz e determinada conhecida por "Governança Corporativa".

 

    a) Conceito

          A Governança Corporativa é uma Unidade Organizacional virtual formada pelo Conselho Administrativo, Presidência, Diretorias, Auditoria e demais comissões fiscalizadoras, com a missão de garantir que a Empresa alcance as metas estabelecidas para o exercício conforme o Plano de Negócios vigente.

 

   b) Benefícios

        Tranquilizar todas as Pates Interessadas, quanto a necessidade de possíveis intervenções imediatas, cirúrgicas e efetivas, na Gestão Total do Negócio no caso de identificação de qualquer tipo de desvio das metas e diretrizes estabelecidas pelo Plano de Negócios sem uma justificativa convincente.

 

     c) Prevenção de riscos

        Para "tratar" qualquer tipo de desvio, operacional ou de conduta, a unidade deve promover e monitorar controles internos que possam disparar alertas preventivamente quanto aos riscos latentes nas operações do negócio.

 

     d) Conselho Administrativo

        A atividade de análise dos alertas emitidos pelos Controles Internos pode ser mais efetiva se os conselheiros estiverem acompanhando o desempenho da empresa. Usualmente, cada conselheiro possui uma agenda baseada no levantamento e análise de informações relevantes à sua perspectiva funcional.

       Os Conselheiros também têm por responsabilidade estabelecer diretrizes que possam conduzir a Empresa rumo ao futuro, através de atitudes e ações proativas.

 

   e) Decisões e Estratégias

       As Decisões e Estratégias de grande impacto no negócio da Empresa devem ser desenvolvidas e formuladas com a participação de todos os membros da unidade. As responsabilidades pela efetividade das decisões e estratégias devem ser de toda a equipe porém o monitoramento e controle deve ser distribuído conforme a função de cada membro.

 

      f) Compliance & Auditoria

      A Unidade de Governança Corporativa deve incentivar auditorias periódicas visando identificar não conformidades no âmbito das perspectivas intangíveis de Design, Atratividade, Competitividade e Produtividade. As não conformidades ou falta de alinhamentos relativos a impactos negativos na Lucratividade deverão ser resolvidas imediatamente.

 

    g) Relatórios de Gestão

       Todas as Partes Interessadas deverão ser informadas sobre o desempenho do negócio e possíveis alterações no Plano de Negócios por meio de Relatórios de Gestão conforme cronograma de emissão e  padrões de compliance estabelecidos visando manter os níveis de transparência exigidos pelo mercado.

 

Conclusão

         A existência de uma Unidade de Governança Corporativa atuante pode garantir maior credibilidade e respeito fortalecendo a reputação da Empresa junto as Partes Interessadas podendo eventualmente aumentar o seu valor de mercado.

 

Recomendação

         Usualmente o custo de manter um Conselho Administrativo ou Consultivo é bastante alto. Sendo assim, defina agendas e avalie o desempenho de seus conselheiros.  É preciso disponibilizar as informações necessárias para que eles possam monitorar o desempenho do negócio facilmente.

         Não deixe de entregar os Relatórios de Gestão de acordo com o cronograma e exigências de compliance. A transparência é uma obrigação não um favor.